16 de dez. de 2013
11 de out. de 2013
24 de set. de 2013
Ainda utilizamos instrumentos inventados pelos neandertais?
Quando os Homo sapiens chegaram à Europa os neandertais já haviam feito do continente o seu lar e adotavam comportamentos e práticas que mais tarde foram associados aos sapiens.
Foram os neandertais quem inventaram um instrumento chamado de lissoir (polidor) – uma ferramenta das mais antigas localizadas na Europa e que era constituído por flexíveis pedaços de costelas de veados e servia para trabalhar peles, tornando-as macias e resistentes, sendo uma ferramenta (evidentemente adaptada) utilizada até hoje em cortumes. Trata-se de um artefato especializado e de uso sofisticado que os neandertais tiveram plena capacidade de desenvolver, associando as características específicas do material às possibilidades de seus usos e aplicações.
Peças desse tipo foram localizadas no sudoeste da França e datam de cerca de 50.000 anos. Responsável pela identificação do instrumento, a arqueóloga Marie Soressi conclui que este achado confirma o fato de que várias criações e hábitos dos Homo sapiens podem ter sido reproduzidos a partir do que os neandertais já faziam, reforçando a ideia de que foi intensa a interação entre essas duas espécies. A pesquisadora disse que “esta é a primeira evidência evidente sobre transmissão da cultura de neandertais para os nossos antepassados diretos …. Pode ser uma ou talvez mesmo a única herança dos tempos de Neanderthal que a nossa sociedade ainda está usando hoje”
19 de ago. de 2013
21 de jun. de 2013
Amanhã vai ser maior!!
É impressionante a capacidade de mobilização popular gerada pela insatisfação com as autoridades públicas e algumas privadas. Agora que todos sabem que não foi só por R$ 0,20 fica claro que algo deve ser feito além de reduzir o valor das passagens do transporte público como várias cidades fizeram. Também não adianta reduzir o valor da passagem tirando verba de outra área como saúde, educação e segurança. Devemos repensar a questão de nossa representatividade local, estadual e federal, afinal eles estão lá para trabalhar por NÓS, eles estão lá para defender NOSSOS interesses e estão fazendo justamente o contrário.
Nesse turbilhão de agitações, interesses, manifestações e também vandalismo algo me impressionou bastante. Foi a forma de contagiar, prender a atenção e a participação popular no final da manifestação em Brasília, na rampa e nos gramados do congresso nacional. Este vídeo fala tudo...
25 de abr. de 2013
Xingu - a história dos irmãos Villas Boas e na ocupação do Brasil Central
Três irmãos decidem viver uma grande aventura. Orlando 27 anos, Cláudio 25, e Leonardo 23, Villas-Bôas alistam-se na expedição Roncador-Xingu e partem numa missão desbravadora pelo Brasil Central. A saga começa com a travessia do Rio das Mortes e logo os irmãos se tornam chefes da expedição e se envolvem na defesa dos índios e de sua cultura, registrando tudo num diário batizado de “Marcha para o Oeste”. Numa viagem sem paralelo na história, com batalhas, 1.500 quilômetros de picadas abertas, 1.000 quilômetros de rios percorridos, 19 campos de pouso abertos, 43 vilas e cidades desbravadas e 14 tribos contatadas, além das mais de 200 crises de malária, os irmãos Villas-Bôas conseguem fundar o Parque Nacional do Xingu, um parque ecológico e reserva indígena que, na época, era o maior do mundo, do tamanho de um país como a Bélgica. Na aventura, os irmãos Villas-Bôas conseguem passar pelo território Xavante, de índios corajosos e guerreiros sem nenhuma baixa de ambos os lados. Ao recontar a saga dos irmãos, o longa acompanha essa grande luta pela criação do parque e pela salvação de tribos inteiras que transformaram os Villas-Bôas em heróis brasileiros.
16 de abr. de 2013
Réptil habitava a floresta amazônica há 8 milhões de anos.
Trabalho de reconstituição do animal levou dois anos para ser concluído.
Veriana Ribeiro e Yuri MarcelDo G1 AC
14 comentários
Animal viveu na região amazônica há mais de 8 milhões de anos (Foto: Allen Ferraz / Assessoria Ufac)
Cientistas da Universidade Federal do Acre (Ufac) apresentaram nesta terça-feira (16) o fóssil reconstituído de um jabuti-gigante que viveu na Amazônia há 8 milhões de anos e que pode ter parentesco com espécies de répteis que povoaram as Ilhas Galápagos, no Equador.
De acordo com o coordenador do Laboratório de Paleontologia da Ufac, professor Jonas Filho, o fóssil foi encontrado em 1995 no município acreano de Assis Brasil, na fronteira com o Peru. Como estava muito fragmentado, ficou armazenado no laboratório e só começou a ser reconstruído em 2011.
"O trabalho de reconstituição levou dois anos para ser concluído e agora ele estará na exposição permanente no laboratório de pesquisas paleontológicas da universidade", explica Jonas.
Para o pesquisador da Ufac, é provável que espécie encontrada em terras brasileiras seja ancestral dos jabutis encontrados no Equador. "Provavelmente eram parentes dos répteis das Ilhas Galápagos, tendo surgido primeiro aqui e depois se deslocado para aquela região", explica.
Com mais de um metro e meio de comprimento, os pesquisadores afirmam que o jabuti amazônico era maior que os jabutis-gigantes que viviam nas Ilhas Galápagos e foram encontrados pelo naturalista inglês, Charles Darwin, autor do livro "A Origem das Espécies".
Segundo Jonas Filho, ainda são poucas as informações sobre o animal, tanto que no nome científico consta apenas o gênero Chelonoidis. O paleontólogo conta que os pesquisadores sabem até o momento é que ele viveu na região amazônica e no Peru há mais de 8 milhões de anos, no Período Mioceno. O réptil era onívoro e se alimentava de frutas, carcaças de outros animais, além de pequenos répteis e anfíbios.
Professor Jonas Filho mostra o fóssil original do Purussauro (Foto: Veriana Ribeiro/G1)
Terra de Gigantes
Mas o jabuti-gigante não foi o único animal de grandes proporções a habitar a Amazônia pré-histórica. Em uma região pantanosa que não lembra em nada a floresta atual, tartarugas, jacarés, preguiças e outras espécies conviviam juntamente e tinham tamanhos que, segundo os pesquisadores, eram gigantescos.
Um dos animais que mais chamam a atenção é o Purussaurus brasiliensis, um gênero de jacaré que media mais de 13 metros de comprimento. A Amazônia era também o lar da preguiça-gigante. Segundo Jonas Filho, esses animais foram extintos quando o clima na região mudou.
"Eles viviam em uma área de pântano e foram extintos por uma mudança climática que secou os lagos, pois, como eram muito grandes, precisavam de muita alimentação e não encontravam", conta.
Mas o jabuti-gigante não foi o único animal de grandes proporções a habitar a Amazônia pré-histórica. Em uma região pantanosa que não lembra em nada a floresta atual, tartarugas, jacarés, preguiças e outras espécies conviviam juntamente e tinham tamanhos que, segundo os pesquisadores, eram gigantescos.
Um dos animais que mais chamam a atenção é o Purussaurus brasiliensis, um gênero de jacaré que media mais de 13 metros de comprimento. A Amazônia era também o lar da preguiça-gigante. Segundo Jonas Filho, esses animais foram extintos quando o clima na região mudou.
"Eles viviam em uma área de pântano e foram extintos por uma mudança climática que secou os lagos, pois, como eram muito grandes, precisavam de muita alimentação e não encontravam", conta.
20 de mar. de 2013
19 de fev. de 2013
Por que estudar História?
Programas de televisão, bancas de jornal, sites na Internet. A História está na moda e na cabeça dos brasileiros. Mas a inquietação é permanente: afinal, por que é tão importante aprender sobre o passado? O que a disciplina, "mestra da vida", ainda tem a ensinar? O historiador Caio César Boschi aceita o desafio de responder a essas indagações, revelando ao leitor que a História não está apenas nos livros didáticos ou nos filmes, mas também nos sons das ruas, nos objetos que nos cercam; enfim, no cotidiano. O livro relembra velhas lições, como a relação entre o passado e o presente ou que o conhecimento histórico não se limita à memorização de nomes e datas. Apesar da narrativa simples e objetiva – o livro é destinado a alunos do ensino médio –, Caio Boschi não se desvia de temas polêmicos, como o das apropriações do conteúdo histórico para finalidades políticas, como ocorreu no Brasil após o golpe civil-militar de 1964, ou se o historiador pode reconstruir a história do tempo presente. Num momento em que se assiste a um aumento do acesso à informação, especialmente pela Internet, Caio Boschi mostra que a História serve de ferramenta para refletirmos sobre o que estamos lendo e ouvindo. Vale dizer: ela é instrumento de libertação, consciência e cidadania. A edição traz um suplemento com atividades para o professor trabalhar o conteúdo em sala de aula com seus alunos. Leitura agradável para os mais jovens que aos poucos se rendem aos encantos de Clio – deusa da memória e musa da História –, mas também para aqueles que, mesmo já tendo aprendido o métier, de vez em quando se esquecem de algumas lições básicas do ofício. Texto de Nívia Pombo Fonte: Revista de História da Biblioteca Nacional
A história é uma ciência que estuda a vida do homem através do tempo. Ela investiga o que os homens fizeram, pensaram e sentiram enquanto seres sociais. Nesse sentido, o conhecimento histórico ajuda na compreensão do homem enquanto ser que constrói seu tempo.
A história é feita por homens, mulheres, crianças, ricos e pobres; por governantes e governados, por dominantes e dominados, pela guerra e pela paz, por intelectuais e principalmente pelas pessoas comuns, desde os tempos mais remotos. A história está presente no cotidiano e serve de alerta à condição humana de agente transformador do mundo.
A história não se resume à simples repetição dos conhecimentos acumulados. Ela deve servir como instrumento de conscientização dos homens para a tarefa de construir um mundo melhor e uma sociedade mais justa.
Equipe Escola Kids
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