21 de jun. de 2013

Amanhã vai ser maior!!

      É impressionante a capacidade de mobilização popular gerada pela insatisfação com as autoridades públicas e algumas privadas. Agora que todos sabem que não foi só por R$ 0,20 fica claro que algo deve ser feito além de reduzir o valor das passagens do transporte público como várias cidades fizeram. Também não adianta reduzir o valor da passagem tirando verba de outra área como saúde, educação e segurança. Devemos repensar a questão de nossa representatividade local, estadual e federal, afinal eles estão lá para  trabalhar por NÓS, eles estão lá para defender NOSSOS interesses e estão fazendo justamente o contrário.
          Nesse turbilhão de agitações, interesses, manifestações e também vandalismo algo me impressionou bastante. Foi a forma de contagiar, prender a atenção e a participação popular no final da manifestação em Brasília, na rampa e nos gramados do congresso nacional. Este vídeo fala tudo...


25 de abr. de 2013

Xingu - a história dos irmãos Villas Boas e na ocupação do Brasil Central

Três irmãos decidem viver uma grande aventura. Orlando  27 anos, Cláudio  25, e Leonardo  23, Villas-Bôas alistam-se na expedição Roncador-Xingu e partem numa missão desbravadora pelo Brasil Central. A saga começa com a travessia do Rio das Mortes e logo os irmãos se tornam chefes da expedição e se envolvem na defesa dos índios e de sua cultura, registrando tudo num diário batizado de “Marcha para o Oeste”. Numa viagem sem paralelo na história, com batalhas, 1.500 quilômetros de picadas abertas, 1.000 quilômetros de rios percorridos, 19 campos de pouso abertos, 43 vilas e cidades desbravadas e 14 tribos contatadas, além das mais de 200 crises de malária, os irmãos Villas-Bôas conseguem fundar o Parque Nacional do Xingu, um parque ecológico e reserva indígena que, na época, era o maior do mundo, do tamanho de um país como a Bélgica. Na aventura, os irmãos Villas-Bôas conseguem passar pelo território Xavante, de índios corajosos e guerreiros sem nenhuma baixa de ambos os lados. Ao recontar a saga dos irmãos, o longa acompanha essa grande luta pela criação do parque e pela salvação de tribos inteiras que transformaram os Villas-Bôas em heróis brasileiros.

16 de abr. de 2013


Réptil habitava a floresta amazônica há 8 milhões de anos.
Trabalho de reconstituição do animal levou dois anos para ser concluído.

Veriana Ribeiro e Yuri MarcelDo G1 AC
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Maior jabuti do mundo (Foto: Allen Ferraz / Assessoria Ufac)Animal viveu na região amazônica há mais de 8 milhões de anos (Foto: Allen Ferraz / Assessoria Ufac)
Cientistas da Universidade Federal do Acre (Ufac) apresentaram nesta terça-feira (16) o fóssil reconstituído de um jabuti-gigante que viveu na Amazônia há 8 milhões de anos e que pode ter parentesco com espécies de répteis que povoaram as Ilhas Galápagos, no Equador.
De acordo com o coordenador do Laboratório de Paleontologia da Ufac, professor Jonas Filho, o fóssil foi encontrado em 1995 no município acreano de Assis Brasil, na fronteira com o Peru. Como estava muito fragmentado, ficou armazenado no laboratório e só começou a ser reconstruído em 2011.
"O trabalho de reconstituição levou dois anos para ser concluído e agora ele estará na exposição permanente no laboratório de pesquisas paleontológicas da universidade", explica Jonas.

Para o pesquisador da Ufac, é provável que espécie encontrada em terras brasileiras seja ancestral dos jabutis encontrados no Equador. "Provavelmente eram parentes dos répteis das Ilhas Galápagos, tendo surgido primeiro aqui e depois se deslocado para aquela região", explica.
Com mais de um metro e meio de comprimento, os pesquisadores afirmam que o jabuti amazônico era maior que os jabutis-gigantes que viviam nas Ilhas Galápagos e foram encontrados pelo naturalista inglês, Charles Darwin, autor do livro "A Origem das Espécies".

Segundo Jonas Filho, ainda são poucas as informações sobre o animal, tanto que no nome científico consta apenas o gênero Chelonoidis. O paleontólogo conta que os pesquisadores sabem até o momento é que ele viveu na região amazônica e no Peru há mais de 8 milhões de anos, no Período Mioceno. O réptil era onívoro e se alimentava de frutas, carcaças de outros animais, além de pequenos répteis e anfíbios.
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Maior jabuti do mundo (Foto: Allen Ferraz / Assessoria Ufac)Trabalho de reconstituição do jabuti levou dois anos.  (Foto: Allen Ferraz / Assessoria Ufac)
Professor Jonas Filho mostra o fóssil original do Purussauro (Foto: Veriana Ribeiro/G1)Professor Jonas Filho mostra o fóssil original do Purussauro (Foto: Veriana Ribeiro/G1)
Terra de Gigantes
Mas o jabuti-gigante não foi o único animal de grandes proporções a habitar a Amazônia pré-histórica. Em uma região pantanosa que não lembra em nada a floresta atual, tartarugas, jacarés, preguiças e outras espécies conviviam juntamente e tinham tamanhos que, segundo os pesquisadores, eram gigantescos.

Um dos animais que mais chamam a atenção é o Purussaurus brasiliensis, um gênero de jacaré que media mais de 13 metros de comprimento. A Amazônia era também o lar da preguiça-gigante. Segundo Jonas Filho, esses animais foram extintos quando o clima na região mudou.

"Eles viviam em uma área de pântano e foram extintos por uma mudança climática que secou os lagos, pois, como eram muito grandes, precisavam de muita alimentação e não encontravam", conta.

19 de fev. de 2013

Por que estudar História?

Programas de televisão, bancas de jornal, sites na Internet. A História está na moda e na cabeça dos brasileiros. Mas a inquietação é permanente: afinal, por que é tão importante aprender sobre o passado? O que a disciplina, "mestra da vida", ainda tem a ensinar? O historiador Caio César Boschi aceita o desafio de responder a essas indagações, revelando ao leitor que a História não está apenas nos livros didáticos ou nos filmes, mas também nos sons das ruas, nos objetos que nos cercam; enfim, no cotidiano. O livro relembra velhas lições, como a relação entre o passado e o presente ou que o conhecimento histórico não se limita à memorização de nomes e datas. Apesar da narrativa simples e objetiva – o livro é destinado a alunos do ensino médio –, Caio Boschi não se desvia de temas polêmicos, como o das apropriações do conteúdo histórico para finalidades políticas, como ocorreu no Brasil após o golpe civil-militar de 1964, ou se o historiador pode reconstruir a história do tempo presente. Num momento em que se assiste a um aumento do acesso à informação, especialmente pela Internet, Caio Boschi mostra que a História serve de ferramenta para refletirmos sobre o que estamos lendo e ouvindo. Vale dizer: ela é instrumento de libertação, consciência e cidadania. A edição traz um suplemento com atividades para o professor trabalhar o conteúdo em sala de aula com seus alunos. Leitura agradável para os mais jovens que aos poucos se rendem aos encantos de Clio – deusa da memória e musa da História –, mas também para aqueles que, mesmo já tendo aprendido o métier, de vez em quando se esquecem de algumas lições básicas do ofício. Texto de Nívia Pombo Fonte: Revista de História da Biblioteca Nacional


história é uma ciência que estuda a vida do homem através do tempo. Ela investiga o que os homens fizeram, pensaram e sentiram enquanto seres sociais.  Nesse sentido, o conhecimento histórico ajuda na compreensão do homem enquanto ser que constrói seu tempo.
história é feita por homens, mulheres, crianças, ricos e pobres; por governantes e governados, por dominantes e dominados, pela guerra e pela paz, por intelectuais e principalmente pelas pessoas comuns, desde os tempos mais remotos. A história está presente no cotidiano e serve de alerta à condição humana de agente transformador do mundo.
Ao estudar a história nos deparamos com o que os homens foram e fizeram, e isso nos ajuda a compreender o que podemos ser e fazer. Assim, a história é a ciência do passado e do presente, mas o estudo do passado e a compreensão do presente não acontecem de uma forma perfeita, pois não temos o poder de voltar ao passado e ele não se repete. Por isso, o passado tem que ser “recriado”, levando em consideração as mudanças ocorridas no tempo. As informações recolhidas no passado não servirão ao presente se não forem recriadas, questionadas, compreendidas e interpretadas.
A história não se resume à simples repetição dos conhecimentos acumulados. Ela deve servir como instrumento de conscientização dos homens para a tarefa de construir um mundo melhor e uma sociedade mais justa.
Equipe Escola Kids

28 de nov. de 2012

Estudantes do CEM 09 de Ceilândia participam de competição na Índia


Estudantes de Ceilândia participam de competição na Índia

A edição 2012 do circuito Quanta, competição internacional de conhecimento realizada na Índia, terá a participação de sete estudantes do CEM 9 de Ceilândia. Alunos se destacaram em olimpíadas no Brasil e vão competir com jovens de 40 países
Eles são um time. Um time que faz gol de placa quando o assunto é conhecimento. Matemática, astronomia, computação, habilidade mental estão entre os desafios a serem enfrentados por eles na Quanta Internacional Competition for Science, Mental Abilitty and Eletronics 2012, realizada em Lucknow, Índia. A organização é da City Montessori School, que reunirá estudantes de 40 países no período de 15 a 18 de dezembro deste ano. O secretário de Educação, Denilson Bento da Costa, recebeu o time de alunos e professores na tarde desta segunda (19).
Como todo time vencedor, os alunos Igor Queiróz, Paulo Victor Moreira, Yan Victor Santos, Bruno Lima, Guilherme Leite, Kesley Cortez e Marta Oliveira de Araújo são liderados pelas técnicas/professoras ou team leader, como são denominadas na competição, Paula Reiko Inoi Nishikawa e Alessandra Lisboa da Silva.
Ainda como todo time vencedor, há um arranjo ou visão estratégica na construção do trabalho pedagógico desses atletas do conhecimento. É o que assegura o diretor do CEM 9, professor José Gadelha, quando destaca a importância do Projeto Político Pedagógico (PPP) da SEDF. “Os pilares cidadania, sustentabilidade e diversidade, inseridos no PPP da Secretaria são fundamentais para a contextualização do conhecimento. O saber tecnológico tem que estar a serviço do humanismo. E este é o ensino médio inovador que queremos e que buscamos fazer na nossa unidade de ensino”, disse Gadelha.
Para o secretário de Educação, Denilson Bento da Costa, o sucesso desse grupo é fruto de um trabalho interdisciplinar e traz a marca importante do protagonismo juvenil. “As ações integradas e a educação contextualizada e interdisciplinar são decisivas no cenário educacional. Parabenizo toda a equipe pelo sucesso e ressalto que estamos empenhados na discussão e reforma do ensino médio. Um debate que não pode deixar de lado a voz dos estudantes. O protagonismo juvenil é essencial às mudanças nessa etapa do ensino, como também à sociedade”, afirmou o professor Denilson.
De acordo com o secretário, a SEDF está empenhada para que nos próximos dias sejam finalizados os procedimentos para publicação no DODF da autorização de viagem dos professores e alunos.
Projeto Olimpíadas
O diretor Gadelha também destacou o projeto Olimpíadas do CEM 9 no contexto das estratégias de sucesso da escola. Criado para incentivar a participação dos estudantes em olimpíadas do conhecimento, o projeto estimula a comunidade escolar e, sobretudo, propicia o desenvolvimento de valores e a visão contextualizada dos componentes curriculares.
Para se ter uma ideia, só este ano a escola alcançou o 3º lugar do Brasil na Olimpíada Internacional Matemática Sem Fronteiras, com 24 alunos do segundo ano premiados. No Distrito Federal a escola foi a primeira colocada.
A unidade de ensino também tem alunos premiados em olimpíadas de robótica, química, astronomia e astronáutica. Ainda na esteira das conquistas, estudantes premiados em olimpíadas de matemática participam hoje de grupos de pesquisa na Universidade de Brasília (UnB), com bolsa de iniciação científica. A aprovação em vestibular da UnB e outras instituições de ensino superior também são destacadas pela comunidade escolar como aspecto importante do processo pedagógico construído a muitas mãos no CEM 9.
O desafio do momento será a participação do time CEM 9 na competição Quanta. O certame compreende várias etapas, entre elas um debate sobre o Green Movement ou movimento verde. Outros desafios no formato Quiz envolvem temas de química, física e biologia. Os estudantes também serão desafiados em questões de matemática, astronomia, computação, habilidade mental e criatividade, a exemplo da criação de esculturas a partir de resíduos tecnológicos.
Se esta é a viagem do conhecimento, esse time há de trazer na bagagem muita história para contar. E eles garantem que o diário de bordo já está sendo preparado. É só conferir.

17 de jun. de 2012

Por que estudar História? Programas de televisão, bancas de jornal, sites na Internet. A História está na moda e na cabeça dos brasileiros. Mas a inquietação é permanente: afinal, por que é tão importante aprender sobre o passado? O que a disciplina, "mestra da vida", ainda tem a ensinar? O historiador Caio César Boschi aceita o desafio de responder a essas indagações, revelando ao leitor que a História não está apenas nos livros didáticos ou nos filmes, mas também nos sons das ruas, nos objetos que nos cercam; enfim, no cotidiano. O livro relembra velhas lições, como a relação entre o passado e o presente ou que o conhecimento histórico não se limita à memorização de nomes e datas. Apesar da narrativa simples e objetiva – o livro é destinado a alunos do ensino médio –, Caio Boschi não se desvia de temas polêmicos, como o das apropriações do conteúdo histórico para finalidades políticas, como ocorreu no Brasil após o golpe civil-militar de 1964, ou se o historiador pode reconstruir a história do tempo presente. Num momento em que se assiste a um aumento do acesso à informação, especialmente pela Internet, Caio Boschi mostra que a História serve de ferramenta para refletirmos sobre o que estamos lendo e ouvindo. Vale dizer: ela é instrumento de libertação, consciência e cidadania. A edição traz um suplemento com atividades para o professor trabalhar o conteúdo em sala de aula com seus alunos. Leitura agradável para os mais jovens que aos poucos se rendem aos encantos de Clio – deusa da memória e musa da História –, mas também para aqueles que, mesmo já tendo aprendido o métier, de vez em quando se esquecem de algumas lições básicas do ofício. Texto de Nívia Pombo Fonte: Revista de História da Biblioteca Nacional