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BIOLOGIA: entender o que é um vírus e como atua no corpo humano, diferenciar vírus
bactéria e germe.
- MATEMÁTICA: entender a curva de crescimento da contaminação, análise de gráficos,
PA e PG.
- SOCIOLOGIA: analisar como os
governantes deveriam atuar neste momento!!! - FILOSOFIA: questionar se sua conduta está de
acordo com o momento que estamos passando. - HISTÓRIA: entender-se como sujeito histórico ,
analisar como o mundo foi afetado com outras pandemias que já ocorreram. - GEOGRAFIA: compreender a rota de contaminação do
vírus e a cultura de cada país. - LÍNGUA PORTUGUESA : saber e interpretar o que é
confinamento social. - ARTES: entreter-se durante o confinamento e
também valorizar a criatividade e o dinamismo empregado neste momento de crise.
- EDUCAÇÃO FÍSICA: sentir o quão é importante a
atividade física para a imunidade - QUÍMICA: analisar e entender como as substâncias
podem ajudar ou atrapalhar o tratamento. - FÍSICA: compreender o funcionamento de um
respirador mecânico.
Use o confinamento para refletir sobre a
importância do conhecimento.
O tempo todo somos bombardeados com várias informações, e nosso cérebro só “guarda” aquilo que ele acredita que possa ser o mais importante!
Um método eficiente para garantir uma melhora na memorização e aprendizagem nos estudos. é o MAPA MENTAL!
Mas afinal, você sabe o que é e como funciona um mapa mental?! Vamos te explicar esse método incrível para que você possa garantir uma aprendizagem mais significativa e eficiente.
O que são Mapas Mentais?
Os mapas mentais, ou “mapas da mente” é o nome dado para um tipo de diagrama criado pelo inglês Tony Buzan. Os mapas mentais são voltados para a gestões de informações e de conhecimentos. São representações livres de pensamentos que se dividem a partir de um conceito central, para compreensões e soluções de problemas, melhorando a memorização e o aprendizado.
Os mapas mentais podem variar de simples a elaborados, podendo ser desenhados à mão ou no computador, incluindo fotos, desenhos, linhas curvas de espessuras variáveis e conterem diversas cores.
Compreendemos que os mapas mentais são essenciais na hora do estudo, pois reduz, simplifica e seleciona as informações que serão mais relevantes referente ao que está sendo estudado, ajudando nosso cérebro a fazer novas associações velozmente. Melhorando as conexões entre os conceitos-chave, tornando a criatividade mais fluente.
Qual a importância dos Mapas Mentais?
Ao fazermos os mapas mentais, estamos trabalhando com os dois lados de nosso cérebro, o lado racional e o lado criativo, fazendo toda diferença nos estudos. É um método eficaz, melhorando a memória e a compreensão através da representação visual de informações.
Os mapas mentais podem ser usados na hora de expressar suas ideias, de uma maneira mais simples, rápida e direta. Com ele você pode fazer conexões, tendo uma visão mais ampla do assunto e uma rápida compreensão do tema que vem sendo estudado.
Melhorando a produtividade em seus processos de conhecimentos e organização na produção de conteúdo, desenvolvendo uma melhora na concentração, na absorção e lidando melhor com o excesso de informações, tornando um filtro eficaz para os estudos.
Como criar Mapas Mentais?
Elaboramos 05 (cinco) elementos que são essenciais e devem estar presentes na criação do seu Mapa Mental!
1º Ideia Central: Todo mapa mental se inicia com uma ideia central, essa ideia é o “tema” do mapa mental. Dê início ao mapa mental sempre no centro da folha, preferencialmente no formato horizontal, dessa maneira você terá mais espaço livre para desenvolvimento do seu mapa;
2º Ramificações: Assim que definida a ideia central, comece a criar as ramificações. Serão as conexões entre a ideia central e as ideias secundárias, assim por diante. Para um melhor entendimento, imagine como uma árvore e todos os seus galhos interligados ao tronco;
3º Palavras-Chaves e Imagens-Chaves: As palavras-chaves e imagens-chaves serão responsáveis pela ativação da nossa memória, fazendo com que nosso cérebro se assimile e memorize as informações, sintetizando o conteúdo. Evite colocar frases longas nos mapas mentais, pois o objetivo das palavras-chaves e imagens-chaves são ativar nossa memória e não passar informação completa;
4º Cores: Para uma melhor facilidade de compreensão utilize cores nos mapas mentais, isso permitirá que nosso cérebro tenha mais atenção ao mapa mental. É recomendado que defina uma cor para cada ramo principal, o cérebro terá uma melhor associação;
5º Edição: Faça quantas edições forem necessárias para ter mapas mentais completos e que possa ajudar você ao máximo para alcançar seus objetivos.
Como usar os Mapas Mentais nas revisões?
Os mapas mentais devem ser revisados da seguinte maneira:
♦ Revise os mapas mentais todos os dias nos primeiros 30 (trinta) dias;
♦ Após esse período, revise-os uma vez a cada 15 (quinze) dias, durante 06 (seis) meses;
♦ Depois desse período, revise-os uma vez por mês, por até 01 (um) ano;
♦ E por final, revise-os uma vez por semestre, ou pelo tempo que deseja manter as informações na mente.
Sabemos que construir mapas mentais exigirá um tempo até que você consiga dominar a técnica, porém acreditamos no seu potencial e temos certeza que aprenderá rapidamente e em menos tempo do que espera.
O Carnaval tem sua origem na Antiguidade com festas aos deuses onde se permitia uma alteração na ordem social.
Desta maneira, os escravos e servos assumiam os lugares dos senhores e a população aproveitava para se divertir.
Embora seja conhecido como o país do Carnaval, o Brasil não é o único a comemorá-lo de forma intensa.
Cidades como Veneza (Itália), Nice (França), Nova Orleans (EUA), Ilhas Canárias (Espanha), Oruro (Bolívia) e Barranquilla (Colômbia), também celebram a festa de forma bem animada.
Origem do Carnaval: como surgiu a festa
Teoria 1: Na Babilônia
A história do Carnaval pode ter origens babilônicas. Para alguns estudiosos, o Carnaval teve origem na Babilônia através da comemoração das Saceias. Nessa festa, concedia-se a um prisioneiro que assumisse a identidade do rei por alguns dias, sendo morto ao fim da comemoração.
Igualmente, na Babilônia, havia uma celebração, no templo do deus Marduk, quando o rei era agredido e humilhado, confirmando a sua inferioridade diante da figura divina.
Teoria 2: Na Grécia
Outros historiadores acreditam que o Carnaval teve início na Grécia por volta de 600 a.C., na altura em que era comemorado o princípio da primavera.
Teoria 3: Em Roma
Há, entretanto, suposições de que a sua origem decorre da Saturnália, em Roma, ocasião na qual as pessoas se mascaravam e passavam dias a brincar, comer e beber.
A evolução do Carnaval
Com a ascensão do cristianismo, as festas pagãs ganharam novos significados. Assim, o Carnaval tornou-se a oportunidade dos fiéis despedirem-se de se alimentarem de carne. Inclusive, a palavra carnaval vem do latim carnis levale que significa “retirar a carne”.
Para a Igreja Católica, o Carnaval antecede a Quaresma, o período de quarenta dias antes da Páscoa, onde se recorda o momento no qual Jesus esteve no deserto e foi tentado pelo demônio.
Desde o início da sua comemoração, no Carnaval, as pessoas podiam esconder ou trocar de identidade.
Assim, tinham maior liberdade para se divertir, ao mesmo tempo que podiam adquirir características ou funções diferentes do que eram verdadeiramente: pobres podiam ser ricos, homens podiam ser mulheres, entre outros.
Em Veneza, os nobres usavam máscaras para poder desfrutar da festa junto do povo e manter sua identidade oculta. Esta é a origem do uso da máscara, que é uma característica marcante desta celebração.
Origem do Carnaval no Brasil
No Brasil, o Carnaval surgiu com o entrudo trazido pelos portugueses. Este consistia numa brincadeira quando as pessoas atiravam água, farinha, ovos e tinta uma nas outras.
Por sua parte, os africanos escravizados se divertiam nestes dias ao som de batuques e ritmos trazidos da África e que se mesclariam com os gêneros musicais portugueses. Esta mistura seria a origem da marchinha de carnaval e do samba, entre muitos outros ritmos musicais.
No começo do século XX, com o objetivo de civilizar a festa, a prática de lançar farinha e água foi proibida. Por isso, as pessoas começaram a importar dos carnavais de Paris e Nice o costume de jogar confetes, serpentinas e buquês de flores.
Com a popularização dos automóveis, as famílias mais abastadas do Rio de Janeiro, Salvador ou Recife, saíam com os carros e jogavam confetes e serpentinas nos passantes.
Esta tradição se manteve até a década de 30, quando se registrou o fim da fabricação dos automóveis descapotáveis e também pelo barateamento dos veículos que permitiam as classes populares entrar na festa.
Com o surgimento do choro e da releitura de ritmos europeus, o Carnaval de rua era animado pelas marchinhas. Este é um gênero musical parecido às marchas militares, porém mais rápidas e com letras de duplo sentido. Desta maneira, criticam a sociedade, a classe política e a situação do país de maneira geral.
Considera-se que a primeira marchinha de Carnaval sejam "Ó Abre Alas", escrita em 1899 pela compositora carioca Chiquinha Gonzaga.
Surgem os "ranchos", as "sociedades carnavalescas" e os "cordões", agrupações de foliões que saíam pelas ruas da cidade tocando as marchinhas e fazendo todos dançarem.
Com a popularização do rádio, as marchinhas caíram no gosto popular. Vários cantores registraram estas composições, mas cabe destacar os nomes de Carmem Miranda e Francisco Alves como os maiores intérpretes do gênero.
Na década de 60, a marchinha deu lugar ao samba-enredo das escolas de samba.
Escolas de Samba
A primeira agremiação que surgiu no Rio de Janeiro se chamava "Deixa Falar", hoje "Estácio de Sá", em 1928.
A origem do nome "escola" se dá ao fato que os fundadores da "Deixa Falar" estavam num bar em frente a uma escola.
Hoje em dia, elas recebem o nome oficial de "Grêmio Recreativo Escola de Samba", pois têm o compromisso de difundir a cultura na comunidade onde estão inseridas.
O Carnaval de rua no Rio de Janeiro sofreu um golpe definitivo com a construção do "Sambódromo", que confinava os desfiles a este espaço. A festa passou a ser transmitida pela TV e os ingressos ficaram cada vez mais caros.
O Carnaval de rua sobrevivia nos subúrbios com grupos como o "Cacique de Ramos", no centro da cidade, através de blocos como o "Cordão do Bola Preta" e os "Carmelitas". Na Zona Sul carioca, havia a "Banda de Ipanema" e mesmo o "Imprensa que eu Gamo", formado por profissionais da comunicação.
Parecia que a festa carioca mais popular estaria destinada aos turistas, mas um grupo de teatro amador, o Boitatá, ressurgiu com o costume de arrastar os foliões pela rua. Atualmente, quase 500 blocos desfilam pelas ruas cariocas.
Carnaval no Nordeste do Brasil
Por ser um país de dimensões continentais, cada região do Brasil comemora o Carnaval de uma maneira diferente.
Duas capitais nordestinas, Salvador e Recife, destacam-se pela beleza de sua festa, a diversidade cultural e musical.
Carnaval de Salvador
Em Salvador, os trios elétricos fazem a alegria dos foliões. Sua origem está ligada às batalhas de flores e aos corsos.
O primeiro trio elétrico foi inventado pelos músicos Dodô e Osmar, em 1950, quando utilizaram amplificação elétrica para seus instrumentos musicais. A partir daí, os demais carros fizeram o mesmo.
Se no Rio de Janeiro as marchinhas deram a tônica da festa, na Bahia o samba, a batucada, o axé, a timbalada e os grandes grupos de percussão como os "Filhos de Gandhi" são a marca da festa baiana.
Carnaval em Recife e Olinda
A festa carnavalesca da capital de Pernambuco e da cidade de Olinda é animada pelo frevo. Igualmente, os recifenses utilizam os bonecos gigantes nos seus desfiles.
Este bonecos têm origem na Europa, pois em países como a Espanha, são confeccionados enormes figuras de reis, rainha e a corte que passeiam pela cidade em certas festas religiosas.
A cada ano, as agremiações lançam novos rostos como jogadores de futebol, atores, personalidades que faleceram, heróis dos quadrinhos, etc.
Igualmente, os bonecos são usados para fazer crítica social e é comum ver políticos retratados por estes artistas.
Curiosidades sobre o Carnaval
O desfile de corso ainda é uma tradição mantida no Carnaval de Teresina, no Piauí.
Na década de 80, cidades como São Paulo e Porto Alegre também construíram "sambódromos" para o desfiles de suas escolas de samba.
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Bacharelada e Licenciada em História, pela PUC-RJ. Especialista em Relações Internacionais, pelo Unilasalle-RJ. Mestre em História da América Latina e União Europeia pela Universidade de Alcalá, Espanha.